7 insights
para amenizar o sofrimento
Quem sofre antes do necessário sofre mais do que o
necessário, portanto, mude seus hábitos, mude seu discurso, mude sua vida e
seja bem mais feliz.
Jerônimo Mendes2 de novembro de 2014
Tenho aprendido muito com meus
clientes de treinamentos in company e coaching e uma coisa é comum entre eles:
a maioria sofre antes do necessário. Isso não é privilégio nem defeito, é uma
característica natural do ser humano, mergulhado em pensamentos que oscilam
entre o bem e o mal, de acordo com a pressão imposta pela sociedade.
De onde vem essa predisposição
humana para o sofrimento antecipado? Por que uma boa parte se demite por conta
própria mediante simples boatos de demissão no corredor da empresa? Qual a
razão para o sofrimento antes do voo se o avião nem decolou? E para o
sofrimento lá em cima, depois que o avião já está no ar e você não tem mais
como descer? Como é que você sabe que o negócio não vai dar certo se você ainda
nem começou?
A maioria das pessoas é refém dos
próprios pensamentos, portanto, todo pensamento é também uma prisão. Ele tem o
dom de escravizar a si mesmo e de antecipar problemas que nunca acontecem da
forma como você imagina, o que o leva à demissão antes da hora, ao prejulgamento,
ao desequilíbrio físico e psicológico e, por consequência, ao sofrimento
desnecessário.
Por várias razões, algumas
pessoas tem mais e outras menos disposição para o sofrimento antecipado. O
problema é que quando você coloca o pensamento negativo na frente, as
oportunidades se perdem, os relacionamentos se deterioram, os negócios não
decolam. A mente humana é uma conspiradora universal e, na maioria das vezes, o
lado ruim das coisas prevalece.
Para quebrar o padrão de
pensamentos negativos é necessário rever alguns conceitos e trabalhar
insistentemente para isto. Na medida em que adotamos o firme propósito de mudar
o vocabulário e o comportamento por meio de uma postura mais otimista em
relação aos acontecimentos, estabelecemos novos padrões, sofremos menos e
podemos construir um novo futuro.
Este padrão é resultado da
maneira como lidamos com os modelos mentais desde a mais tenra infância. Por
essa razão, algumas pessoas tem sucesso e outras estão condicionadas ao
fracasso. Não chega a ser uma escolha, mas a permanência dentro deles é.
Com base na minha experiência
pessoal e profissional, compartilho aqui algumas dicas que vão ajudá-lo a
repensar a forma de ver a vida. Ler apenas não basta, é preciso coragem e
determinação para criar um novo grau de sucesso.
1. O seu mundo interior cria o
seu mundo exterior, portanto, você é aquilo que pensa e faz; quanto mais você
reforça o discurso e os pensamentos negativos, mais refém se torna deles.
2. As coisas que você ouve sobre
dinheiro, sexo, relacionamentos, estudos, política etc. não são necessariamente
verdadeiras; ao adotar novas formas de pensar e agir, com base naquilo que você
é capaz de fazer, e você é, as coisas mudam naturalmente.
3. Pensar em coisas boas ou em
coisas ruins dá o mesmo trabalho, então, opte por coisas que contribuam para a
sua felicidade e o seu sucesso e pare de bancar o adivinho, de sofrer por
antecipação e procure alimentar apenas pensamentos que lhe fortalecem.
4. Os exemplos que você teve a
respeito de muitas coisas era o modo de agir dos seus pais, entretanto, a sua
maneira de ver e fazer as coisas é você quem escolhe; escolha ser mais alegre,
mais otimista, mais abastado e a felicidade será apenas consequência.
5. Como diz o Seth Godin, a
questão não é se você é capaz de fazer um trabalho digno e interessante, você
é, mas a pergunta é: você está disposto? É mais cômodo reclamar do que levantar
a bunda da cadeira para fazer algo diferente, mas é isso que você quer?
6. Levante todo o dia disposto a
aprender algo novo e diferente, sem qualquer benefício prático aparente; isto
vai reforçar a sua predisposição para o aprendizado e redefinir os caminhos
neurais para uma nova maneira de ver as coisas.
7. Os medos, os mitos e os sonhos
surgem do mesmo lugar, ou seja, da nossa capacidade de alimentar, positiva ou
negativamente, os modelos mentais que herdamos ao longo da vida, os quais só
serão mudados a partir do momento em que tivermos coragem de experimentar um
futuro novo e diferente.
“O que perturba o ser humano em
si não são as coisas, mas o seu julgamento sobre as coisas”, segundo Albert
Ellis, psicólogo, autor de Como conquistar a sua própria felicidade, portanto,
ame mais, julgue menos, estude mais, critique menos, viva mais e morra menos.
Você começa a morrer quando deixa
morrer dentro de si o sonho, o otimismo, o objetivo e a capacidade de
contribuir com a sua vocação para o um mundo mais justo, mais alegre e mais
humano.
Pense nisso e seja bem mais
feliz!
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